
Desde que os vi pela primeira vez, quando a série de desenho animado começou a passar na globo, aí veio meu amor!!! Lembro-me que comprava as revistinhas na banca e tentava acompanhar o máximo possível. Sabia direitinho de episódios, atributos de cada um, dos dramas da série... Eu era louco por ser um X-Men!!! Minha primeira paixão foi o Gambit, que para muito de minhas frustrações aparecia tão pouco... Depois comecei a me identificar com o Wolverine, seu estresse e sua coragem - acho que na época eu precisava ter um pouco dessa personalidade. Não posso admitir também que sempre fui admirador do Professor Xavier, não pela atuação do seu personagem em si, mas pela sua capacidade de penetrar no mundo da mente do outro. Gostava muito dessas coisas de mente e tal e até pensei em ser psicólogo, mas a Sociologia me apaixonou mais!!! Se bem que eu ainda hoje sou apaixonado por força da mente, parapsicologia, telepatia... Acretio muito nessas coisas!!!
Quanto às mulheres, minha preferida sempre foi a Vampira. Poxa, muito engraçado o jeito dela durona de ser, cômica, irônica... mas no fundo bastante depressiva por conta de sua incapacidade de ter contatos físicos com as outras pessoas. Um pouco de mim também que tinha dificuldade de me expressar como era e sempre me esforçava por manter minha expressão do "está tudo sobre controle" ou "eu não me abalo com nada".
Também sempre tive uma admiração especial pela Tempestade e seu poder de controlar o tempo! Achava um poder perfeito! E das duas, uma coisa que sempre sonhei - e ainda sonho - é a capacidade de voar! Ah... espero um dia poder!!!
Bem, para aqueles que acham que X-Men não passam de um verdadeiro besteirol, deixo aqui um fragmento do texto da Wikipedia que fala sobre eles. Depois que li, me apaixonei mais ainda, porque subscrito nas aventuras, estão críticas ao preconceito, à discriminação, à desigualdade, etc.
Leiam!!!
Semelhanças com a vida real
Toda a franquia dos X-Men é construída sobre questões sociopolíticas. Os mutantes são vistos freqüentemente como uma metáfora para minorias étnicas ou qualquer outro grupo oprimido — incluindo especificamente a segregação de afro-americanos, a discriminação contra homossexuais, o anti-semitismo e o medo dos comunistas. Assim como em um nível individual, alguns X-men têm seus poderes como uma metáfora do estereótipo de "estranho".
Racismo
O Professor X foi comparado ao líder pelos direitos civis dos afro-americanos Martin Luther King Jr, e Magneto, ao militante mais agressivo Malcolm X. O propósito dos X-men se refere às vezes ao "sonho de Xavier", talvez uma referência à famosa frase de King, "Eu tenho um sonho".
As revistas X têm com freqüência mostrado mutantes como vítimas de violência, evocando o linchamento de afro-americanos na época anterior ao movimento pelos direitos civis americano.
Ainda que esta interpretação tenha se tornado lugar-comum, ela não é livre de críticas. Em 2002, o crítico de quadrinhos Julian Darius afirmou, no artigo "X-Men não é uma alegoria à tolerância racial", que um exame mais detalhado do começo dos X-men nos quadrinhos revelará Magneto não como Malcolm X, mas como os revolucionários radicais Panteras Negras. Sentinelas foram criados para representar forças opressivas, como KKK, como forma de negar as emendas e os direitos civis. Nos primeiros quadrinhos, Xavier pareceu não se importar com os direitos dos mutantes, mas manteve o foco em reprimir ameaças mutantes. Ele era, segundo Darius, claramente um contra-revolucionário.
As revistas X têm com freqüência mostrado mutantes como vítimas de violência, evocando o linchamento de afro-americanos na época anterior ao movimento pelos direitos civis americano.
Ainda que esta interpretação tenha se tornado lugar-comum, ela não é livre de críticas. Em 2002, o crítico de quadrinhos Julian Darius afirmou, no artigo "X-Men não é uma alegoria à tolerância racial", que um exame mais detalhado do começo dos X-men nos quadrinhos revelará Magneto não como Malcolm X, mas como os revolucionários radicais Panteras Negras. Sentinelas foram criados para representar forças opressivas, como KKK, como forma de negar as emendas e os direitos civis. Nos primeiros quadrinhos, Xavier pareceu não se importar com os direitos dos mutantes, mas manteve o foco em reprimir ameaças mutantes. Ele era, segundo Darius, claramente um contra-revolucionário.
Homossexualidade
Outra metáfora aos direitos civis relacionada aos X-men diz respeito aos direitos dos gays. Foram feitas comparações com a situação mutante, incluindo a descoberta de seus poderes e a idade em que eles aparecem, e a homossexualidade. Isso foi demonstrado em uma cena do segundo filme dos x-men, do diretor assumidamente gay Bryan Singer, em que Bobby Drake (Homem de Gelo) revela a seus pais ser mutante. Para completar, o primeiro filme mostra uma cena em que o senador Robert Kelly diz que os mutantes devem ser proibidos de lecionar para crianças em escolas.
A história em quadrinhos ainda se envolveu, no início dos anos 1990, com a epidemia de aids, com uma longa subtrama sobre o Vírus Legado, uma aparentemente incurável doença, que a princípio só afetava mutantes.
A história em quadrinhos ainda se envolveu, no início dos anos 1990, com a epidemia de aids, com uma longa subtrama sobre o Vírus Legado, uma aparentemente incurável doença, que a princípio só afetava mutantes.
Anti-semitismo
Outra comparação mais explícita é com o anti-semitismo. Magneto, um sobrevivente do Holocausto, vê a situação mutante muito parecida com a dos judeus na Alemanha nazista. Em um momento, durante um episódio da série de 1992, X-Men: The Animated Series, ele chega a usar as palavras: "Nunca mais". Nos quadrinhos, Magneto tem rotineiramente buscado estabelecer uma nação mutante, que seria um paralelo ao estado de Israel, nos dias atuais. O campo de concentração para trabalho forçado de mutantes na ilha de Genosha, nos quais números eram marcados nas cabeças dos mutantes, teve muito em comum com os campos de concentração nazistas, assim como os campos de concentração da clássica história Dias de um futuro esquecido.
Medo comunista
Ocasionalmente, alusões ao medo dos comunistas estão presentes. O senador Robert Kelly propôs um "Ato de Registro de Mutantes", similar aos esforços do Congresso americano para banir os comunistas dos Estados Unidos. No filme X-Men de 2000, o senador exclama: "Nós precisamos descobrir quem são esses mutantes, e o que eles podem fazer."
Como subcultura
Em alguns casos, particularmente nas histórias de Grant Morrisson em Novos X-men e Peter Milligan em X-statix, no começo dos anos 2000, os mutantes são tratados como uma subcultura distinta, com "bandas mutantes", e um popular desenhista de moda mutante que criou roupas especiais para a fisiologia mutante. Também a série District X tem lugar em uma área de Nova York chamada "Mutant Town". Deste modo, X-Men pode servir como alegoria para qualquer minoria da população que estabeleça uma subcultura específica.
O diretor Bryan Singer tem demonstrado isso com diferentes raças e orientações sexuais, e a franquia X-men tem servido como metáfora da aceitação de todas as pessoas por seus dons únicos e especiais. O poder mutante que deve ser escondido do mundo é uma analogia ao sentimento de diferença e medo, normalmente sentido por todos durante a adolescência. Parte da atração de X-men é oferecer um santuário para explorar e celebrar abertamente suas diferenças com uma subcultura única.
O diretor Bryan Singer tem demonstrado isso com diferentes raças e orientações sexuais, e a franquia X-men tem servido como metáfora da aceitação de todas as pessoas por seus dons únicos e especiais. O poder mutante que deve ser escondido do mundo é uma analogia ao sentimento de diferença e medo, normalmente sentido por todos durante a adolescência. Parte da atração de X-men é oferecer um santuário para explorar e celebrar abertamente suas diferenças com uma subcultura única.
Personagens
Esta metáfora também está presente, mais pessoalmente do que politicamente, em alguns personagens. Por exemplo, Ciclope precisa utilizar um visor ou óculos especiais todo o tempo para manter seus poderes sob controle, e isso tem restringido seu crescimento emocional. Rouge, cujo poder mutante a impede de estabelecer contato físico com outras pessoas, possui uma enorme sensação de isolamento pessoal, e o cientificamente brilhante The Beast (Fera, no Brasil) tem de lutar sempre contra a impressão de que é um monstro, devido a sua aparência animalesca. Assim, os efeitos da alienação têm sido explorados na franquia.
Diversidade de personagens
Desde de Giant-Size X-Men #1 (1975), os X-men têm se tornado famosos por sua larga diversidade étnica e cultural.
Personagens internacionais
Tempestade, um dos primeiros super-heróis de ascendência africana.
Bem antes de personagens não-americanos se tornarem famosos nos quadrinhos, a franquia X-men apresentou personagens de vários lugares do mundo, como:
África: Egito (Apocalipse) África do Sul (Larval) e Quênia Tempestade (Marvel)
Américas: Brasil (Mancha Solar e Magma), Canadá (Dentes de Sabre, Tropa Alpha, Wolverine e, mais especificamente da cidade de Quebec, Estrela Polar e Aurora), sino-americanos (Jubileu), índios canadenses (Shaman), México (Rictor), índios americanos (Forge, Moonstar), Porto Rico (Cecília Reyes), Judeus americanos (Lince Negra) e franco-descendentes (Gambit).
Ásia: Afeganistão (Pó), China (Xorn I e II), Bangladesh (Pássaro Trovejante III), Japão (Solaris, Samurai de Prata, Shinobi Shaw, Yukio e Mariko Yashida) e Vietnã (Karma).
Europa: Áustria (Mística e Sina), Inglaterra (Câmara, Psylocke, Capitão Britânia, ´Sr. Sinistro e Groxo), França (Fantomex, embora por escolha e Tarô), Alemanha (Noturno, Fenris e Maverick), Grécia (Avalanche), Irlanda (Banshee, Syrin e Black Tom Cassidy), Países Baixos (Bico), Rússia (Colossus, Ômega Vermelho, Estrela Negra, Magia, Mikhail Rasputin e Alexi Vazhin), Escócia (Moira McTaggert e Lupina), Polônia (Magneto, também judeu), Espanha (Empata).
Oriente Médio: Israel (Gabrielle Haller e Sabra)
Oceania: aborígines (Teleporter), Austrália (Pyro).
Bem antes de personagens não-americanos se tornarem famosos nos quadrinhos, a franquia X-men apresentou personagens de vários lugares do mundo, como:
África: Egito (Apocalipse) África do Sul (Larval) e Quênia Tempestade (Marvel)
Américas: Brasil (Mancha Solar e Magma), Canadá (Dentes de Sabre, Tropa Alpha, Wolverine e, mais especificamente da cidade de Quebec, Estrela Polar e Aurora), sino-americanos (Jubileu), índios canadenses (Shaman), México (Rictor), índios americanos (Forge, Moonstar), Porto Rico (Cecília Reyes), Judeus americanos (Lince Negra) e franco-descendentes (Gambit).
Ásia: Afeganistão (Pó), China (Xorn I e II), Bangladesh (Pássaro Trovejante III), Japão (Solaris, Samurai de Prata, Shinobi Shaw, Yukio e Mariko Yashida) e Vietnã (Karma).
Europa: Áustria (Mística e Sina), Inglaterra (Câmara, Psylocke, Capitão Britânia, ´Sr. Sinistro e Groxo), França (Fantomex, embora por escolha e Tarô), Alemanha (Noturno, Fenris e Maverick), Grécia (Avalanche), Irlanda (Banshee, Syrin e Black Tom Cassidy), Países Baixos (Bico), Rússia (Colossus, Ômega Vermelho, Estrela Negra, Magia, Mikhail Rasputin e Alexi Vazhin), Escócia (Moira McTaggert e Lupina), Polônia (Magneto, também judeu), Espanha (Empata).
Oriente Médio: Israel (Gabrielle Haller e Sabra)
Oceania: aborígines (Teleporter), Austrália (Pyro).
Religião, orientação sexual e outras minorias
Estrela Polar, um dos primeiros super-heróis gays.
Personagens da mitologia X-men também refletem minorias religiosas, étnicas ou sexuais. Exemplos de personagens judeus, incluem Lince Negra, Magneto e Sabra. Pó é islâmica e Pássaro Trovejante III e Karima Shapandar são hinduístas. Em termos de sexualidade, personagens homossexuais incluem: Estrela Polar, Sina e Karma, com Mística sendo vista geralmente como bissexual. Os quadrinhos também têm mostrado mutantes cuja mutação não só resulta em poderes especiais mas também em deformações físicas, da mesma forma que com os Morlocks, inspirados em parte pelos personagens Morlock de H.G. Wells.
Personagens da mitologia X-men também refletem minorias religiosas, étnicas ou sexuais. Exemplos de personagens judeus, incluem Lince Negra, Magneto e Sabra. Pó é islâmica e Pássaro Trovejante III e Karima Shapandar são hinduístas. Em termos de sexualidade, personagens homossexuais incluem: Estrela Polar, Sina e Karma, com Mística sendo vista geralmente como bissexual. Os quadrinhos também têm mostrado mutantes cuja mutação não só resulta em poderes especiais mas também em deformações físicas, da mesma forma que com os Morlocks, inspirados em parte pelos personagens Morlock de H.G. Wells.
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