VENTURA

Se pudesse vir à tona meu sentir
E as palavras pudessem se produzir em minha boca
Se aos meus olhos fosse permitido olhar-te como sinto
Meu coração se sentiria mais livre

Em dilema obscuro me encontro ao olhar-te e não ter certeza
Previsão alguma poderia me dizer algo sobre nós
Entretanto não me apresso, nem iniciativas tomo
Vou dançando conforme a música, vou sem rumo nas trevas que me envolvem

Querer-te é óbvio em mim, mas não sei se é recíproco
Não me apavoro por isto, mas aproveito o que o ininteligível me oferta
Se não te revelo claramente, talvez também estejas hesitante
Resta-me apenas deleitar-me na ludicidade de nós dois

Talvez um dia magnetizados por nossos olhares nos unamos
Ou embriagados em inevitáveis desejos nos tome a coragem
É certo que te vejo ardoroso nos fulgores de meu instinto
Mas reprimo minha voracidade nas barreiras de meu inebriado interior

De teus amores ouço mesmo tuas narrações e te dou posições
Quantas vezes também já testemunhaste minhas insensatas aventuras
E mesmo ardido em chamas por ti, não me dói saber o que por outro alguém podes sentir
Nem mesmo dói saber o que por mim sentes, pois me centro apenas em viver a ventura que somos nós

Comentários

Unknown disse…
[i]o.O

Sem palavras...

Arrasou neném!!! (Mais uma vez pra variar...)
Katherine Melo disse…
Eu sou suspeita pra Falar...
Sou sua Fã!!! kkkkk

Eu já disse que está Peerfeito!!

Meu Escritor Predileto ~)