
A cada dia que passa me convenço de que a vida é uma dádiva maravilhosa que deve ser vivida intensamente. Mas muitas vezes nos enveredamos na ilusão de que vida feliz é vida sem sofrimento, que dificuldades, barreiras e quedas são impecilhos ou barreiras para nossa felicidade. Erro absurdo este! Basta que percebamos o quanto a vida nos dá oportunidades de crescer em cada fase difícil, em cada convivência insuportável, em cada dor, em cada lágrima, em cada tropeço. Eu que o diga o quanto amadureci levando "tapas no rosto" ou mesmo "surras de corpo inteiro"!!! Mas a vida é um eterno ciclo. Não pára de nos colocar novas circunstâncias ou velhas em novas roupagens que exigirão de nós a prova suprema de nosso amor pelo viver. É claro que as dificuldades em excesso nos fazem muitas vezes sentirmo-nos incapazes ou enfadados de prosseguir, mas agora percebo que quanto mais violenta é a tempestade, maior é o gozo ao encontrar a calmaria, maior é a felicidade em superá-la.
Nesses vinte e quatro anos de andanças por aqui, ainda percebo que cada ser é único em tudo, em sofreres, regozijos e na forma de lidar com as adversidades que sempre se impõem. Olhamos muitas vezes para as pessoas com pena e dó muitas vezes desnecessárias. Não estou desprezando o papel da misericórdia e da solidariedae em nossas vidas e a riquíssima contribuição dela para nosso amadurecimento, mas critico o excesso! Uma criança só aprende a caminhar quando a ela é perimitido aprender com suas próprias dificuldades. Ela aprende a controlar seus músculos e seus membros sozinha, ela aprende também sozinha que o equilíbrio é importante para evitar as quedas, ela aprende sozinha que existem pessoas ao redor que torcem para que ela possa caminhar e que há outras que não estão nem aí, quando pode caminhar aprende que perde gradativamente o colo dos pais, aprende que a dádiva do caminhar muitas vezes é desgastante, enfim, aprende... E suas experiências positivas e negativas são uma imensa contribuição para o aperfeiçoamento do seu caminhar. Vejo que assim também somos nós na caminhada da vida. Devemos vivenciar o sofrer e o regozijo e tirar deles os proveitos necessários. Não devemos permitir que os outros vivenciem o que é importante que vivenciemos sozinhos ou com o mínimo de influências, e também devemos ter consciência de que o outro deve aprender a caminhar sozinho ou com a influência provinda de nós necessária.
Tantas vezes achamos que o outro sofre mais ou menos do que nós. E que assim seja! Somos iguais na condição humana, mas não iguais ao viver as diversas possibilidades que o mundo oferece. Importante mesmo é amadurecer com as experiências e ensinar que os outros amadureçam com seu viver, mas nunca e em hipótese alguma querer por excesso de piedade tomar para si a oportunidade do outro de aprender por si só a enfrentar a vida, mas interferir o necessário para permitir o seu crescimento, pois o mundo está repleto daqueles que se aproveitam de algum aspecto de sua condição de vida para se fazer de vítima, de coitado, que julgam suas dores mais dolorosas do que a do outro, e isso é, na verdade, trapacear consigo e com a boa vontade dos que o rodeiam.
Bem, creio que fui um pouco prolixo, mas espero ter passado a minha ideia sobre a vida e seus imperativos: misericórdia sim, solidariedade sim, ter o outro como coitado nunca, mas vê-lo sempre como um potencial a vencer as batalhas que lhe são impostas assim como a todo o ser vivente!
Nesses vinte e quatro anos de andanças por aqui, ainda percebo que cada ser é único em tudo, em sofreres, regozijos e na forma de lidar com as adversidades que sempre se impõem. Olhamos muitas vezes para as pessoas com pena e dó muitas vezes desnecessárias. Não estou desprezando o papel da misericórdia e da solidariedae em nossas vidas e a riquíssima contribuição dela para nosso amadurecimento, mas critico o excesso! Uma criança só aprende a caminhar quando a ela é perimitido aprender com suas próprias dificuldades. Ela aprende a controlar seus músculos e seus membros sozinha, ela aprende também sozinha que o equilíbrio é importante para evitar as quedas, ela aprende sozinha que existem pessoas ao redor que torcem para que ela possa caminhar e que há outras que não estão nem aí, quando pode caminhar aprende que perde gradativamente o colo dos pais, aprende que a dádiva do caminhar muitas vezes é desgastante, enfim, aprende... E suas experiências positivas e negativas são uma imensa contribuição para o aperfeiçoamento do seu caminhar. Vejo que assim também somos nós na caminhada da vida. Devemos vivenciar o sofrer e o regozijo e tirar deles os proveitos necessários. Não devemos permitir que os outros vivenciem o que é importante que vivenciemos sozinhos ou com o mínimo de influências, e também devemos ter consciência de que o outro deve aprender a caminhar sozinho ou com a influência provinda de nós necessária.
Tantas vezes achamos que o outro sofre mais ou menos do que nós. E que assim seja! Somos iguais na condição humana, mas não iguais ao viver as diversas possibilidades que o mundo oferece. Importante mesmo é amadurecer com as experiências e ensinar que os outros amadureçam com seu viver, mas nunca e em hipótese alguma querer por excesso de piedade tomar para si a oportunidade do outro de aprender por si só a enfrentar a vida, mas interferir o necessário para permitir o seu crescimento, pois o mundo está repleto daqueles que se aproveitam de algum aspecto de sua condição de vida para se fazer de vítima, de coitado, que julgam suas dores mais dolorosas do que a do outro, e isso é, na verdade, trapacear consigo e com a boa vontade dos que o rodeiam.
Bem, creio que fui um pouco prolixo, mas espero ter passado a minha ideia sobre a vida e seus imperativos: misericórdia sim, solidariedade sim, ter o outro como coitado nunca, mas vê-lo sempre como um potencial a vencer as batalhas que lhe são impostas assim como a todo o ser vivente!
Comentários
Parabéns pelo texto!
Abraço =*
Meu espelho em versão masculina e loiro original...kkkk
Parabéns você arrasou! (E não é nenhuma novidade)
Obs. Eu vi esse texto antes mesmo de ser colocado no blog e te elogiei, só estou reforçando o meu recado e dando uma opnião aqui!
Beeijos :*
Nunca tinha pensado no exemplo da criança...
E é bem verdade! Todas as dificuldades encontradas no caminho são como uma caneta que usamos para escrever nossa história! O lápis aqui não cabe, pois não há "borracha" para apagar o que já vivemos. Assim, somos obrigados a enfrentar nossos erros e aprender com eles a 'consertar' a história.
Parabéns pela bela história que vc escreve a cada dia... e sou muito feliz em poder acompanhá-la, às vezes nem tão de perto!