Tamanha loucura é dizer que a universidade forma professores. Isso o digo com toda convicção! Embrenhamo-nos por entre autores e teorias, técnicas e ilusões... Sim, ilusões das mais enganadoras! Enganadoras a ponto de quase que relançarem os aspirantes a professores ao estado mitológico em plena casa da razão. Agora, fazendo um balanço geral de minha humilde experiência como profissional da educação, reflito e concluo claramente que ser professor não é algo que se garante com as leituras da universidade, com as aulas dos mestres e doutores, nem com o diploma exigido para o exercício da profissão. Os grandes professores dos professores são os alunos. Sim, exatamente! Esses que por uma falsa etimologia da palavra seriam sem luz, são os verdadeiros iluminados, os verdadeiros protagonistas da formação de um profissional da educação. São diversos em tudo: origem, cor, religião, personalidade, formação familiar, visão de mundo, gosto, objetivo, afinidade... E nessa sua condição, levam os que ousam enveredar na área da educação, a um aprendizado constante, que fragiliza aqueles que um dia buscaram ser completos como professores.
Se tenho a agradecer por essa etapa que supero neste momento [em 2010, quando deixei de lecionar o ensino básico para ingressar no mestrado], agradeço exclusivamente àqueles que mais me enriqueceram como profissional e, sobretudo, como pessoa. Agradeço calorosamente a meus alunos do Colégio São Lucas. Quanta coisa que vocês me ensinaram hein! Amadureci minha personalidade, minhas aulas, minha visão de mundo, minha forma de abordar o outro, a administração do meu tempo... Infindáveis coisas! Não me iludo e nem vos iludo dizendo que este foi um aprendizado repleto de delícias.Não dispenso a presença da dor, do tédio, do desânimo, da raiva, da humilhação... Mas aprendi com Celina Borges que tudo isso faz parte da lapidação do diamante, que somos nós humanos. Acaso não é mais gostosa a bonança quando se vai a tempestade? Pois assim foi comigo e ainda o é em outros aspectos da minha vida. Não digo que vivi uma tempestade de três anos com vocês, mas digo que passei tempestades e bonanças sucessivas e amadurecedoras, e estou certo que o mesmo se deu e se dá com vocês! E assim o será até o fim da vida...
Não encaro o fim deste ciclo como uma despedida, mas como simplesmente uma nova fase, um pouco mais distante de vocês. E lembrem que a distância na sociedade moderna é uma categoria relativa, não significa mais ausência física necessariamente, mas ausência de iniciativa para estar presente. Então, que queiramos estar presentes ainda, nas coisas que aprendemos juntos e nos ensinamos mutuamente, mas também nos artifícios de presença que a tecnologia nos fornece. Assim, a presença uns dos outros em nossas vidas só dependerá exclusivamente da nossa vontade, saudade e iniciativa.
Valeu!!!! Obrigado por tudo! Estive muito tímido com tudo o que vocês expressaram na nossa última aula, mas mais emocionado do que tímido. Tenho expectativa de esbarrar com vocês na Ufal e na vida como grades pessoas e profissionais. Deus os abençoe! [e já ando os encontrando!]
Se tenho a agradecer por essa etapa que supero neste momento [em 2010, quando deixei de lecionar o ensino básico para ingressar no mestrado], agradeço exclusivamente àqueles que mais me enriqueceram como profissional e, sobretudo, como pessoa. Agradeço calorosamente a meus alunos do Colégio São Lucas. Quanta coisa que vocês me ensinaram hein! Amadureci minha personalidade, minhas aulas, minha visão de mundo, minha forma de abordar o outro, a administração do meu tempo... Infindáveis coisas! Não me iludo e nem vos iludo dizendo que este foi um aprendizado repleto de delícias.Não dispenso a presença da dor, do tédio, do desânimo, da raiva, da humilhação... Mas aprendi com Celina Borges que tudo isso faz parte da lapidação do diamante, que somos nós humanos. Acaso não é mais gostosa a bonança quando se vai a tempestade? Pois assim foi comigo e ainda o é em outros aspectos da minha vida. Não digo que vivi uma tempestade de três anos com vocês, mas digo que passei tempestades e bonanças sucessivas e amadurecedoras, e estou certo que o mesmo se deu e se dá com vocês! E assim o será até o fim da vida...
Não encaro o fim deste ciclo como uma despedida, mas como simplesmente uma nova fase, um pouco mais distante de vocês. E lembrem que a distância na sociedade moderna é uma categoria relativa, não significa mais ausência física necessariamente, mas ausência de iniciativa para estar presente. Então, que queiramos estar presentes ainda, nas coisas que aprendemos juntos e nos ensinamos mutuamente, mas também nos artifícios de presença que a tecnologia nos fornece. Assim, a presença uns dos outros em nossas vidas só dependerá exclusivamente da nossa vontade, saudade e iniciativa.
Valeu!!!! Obrigado por tudo! Estive muito tímido com tudo o que vocês expressaram na nossa última aula, mas mais emocionado do que tímido. Tenho expectativa de esbarrar com vocês na Ufal e na vida como grades pessoas e profissionais. Deus os abençoe! [e já ando os encontrando!]

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