Imerso em pensamentos outra vez vou...
E deles tiro o quanto sou humano!
A razão já me sinalizara
e os fatos imponentes eram.
Ceguei-me por opção!
Rumei na trilha que já sabia o fim!
Mas não me há arrependimento.
Há certo orgulho!
Porque arco com as despesas da escolha,
porque tive competente percepção.
Sorrio por saber errar!
Alegro-me por poder prever!
Orgulho-me de ações e reações minhas!
E me sinto mais eu...
Sendo este eu melhor diante do lamentável.
E lamentáveis não foram minhas escolhas,
nem a consciência do fim.
Lamentável é a soberba alheia,
é a capa de esperteza que lhe veste.
Lamentável é que o abismo lhe adiante
e que a tolice lhe ofusque.
Lamentável é a perdição travestida em salvação,
aderida pateticamente por quem não é transparente a si.

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