Coração, coração...
Tomas-me assim com esses teus medos,
mas de coragem não carecemos!
A cada passo, galopas ferozmente.
O inesperado nos abala!
E não fugimos às consequências!
Sobrevêm tempos de conflitos.
Prudência e coragem a se engalfinhar...
E a quem escolher?
... ora aventureiros...
... Ora covardes...
Há seus riscos na aventura
e o arrependimento pronto para o assombro.
Doces são as imprevisibilidades dos riscos...
Tempera o caminhar, sua casualidade,
iluminam as esperanças, suas trevas.
Ah, acaso!
Preparas-nos tu jogos complexos,
e a dor, não raro, sobrevém!
Mas de ti, não há ódio.
Há cicatrizes!
E nos sinalizam elas, que ainda podemos ir...
Cobre-nos, então, de marcas!
Fere mais meu coração!
E estarei mais robusto...
Mais forte a pisar nas possibilidades de abismo outra vez...
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