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Mostrando postagens de maio, 2016

Deus não quer boicote, quer AMOR

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Se olharmos com sensibilidade para as narrativas bíblicas, percebermos que, desde o judaísmo, Deus promete libertar Israel da escravidão, do domínio de outros povos e mesmo de pessoas sobre pessoas. E sempre, os oportunistas não perdem a oportunidade de introduzir uma nova forma de opressão. A história judaico-cristã se dá nessa dialética entre libertação e opressão. Nos nossos dias, com a Babel de cristianismos, são muitas as promessas de libertação, mas bem mais numerosas as formas de opressão. O Jesus que andava com os cobradores de impostos, com as adúlteras, com os pobres, que dava valor às criancinhas, aos leprosos, aos doentes e atormentados por várias causas, sucumbe ao jesus chantagista, que pede obediência e ameaça com o inferno. Do pouco que conheço da Bíblia, nunca vi Jesus prometer inferno a ninguém, mas sempre seduzir para o Reino de Deus. Do pouco que conheço da Bíblia, sempre vi Deus escolher os que pareciam ao mundo, menos capazes. E seus escolhidos não era na

TRABALHEM!

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As revoluções burguesas foram movidas pelo incômodo com a legitimidade do poder político conferido à nobreza. A política deveria ser dominada por quem fazia parte de uma linhagem especial. Como vivia a nobreza? Luxando às custas do trabalho do povo. Seus trabalhos eram a caça, os saraus, as guerras... A nobreza não sabia o que era trabalhar para ter. A burguesia sabia bem. Conhecia tanto o poder do trabalho, que se empenhou por deslegitimar o poder político adquirido pela linhagem. Sangue derramado, cabeças arrancadas. A burguesia toma o poder! Ora, logo, fazendo as coisas funcionarem conforme sua vontade, a burguesia perde o tempo (passa a se ocupar com a manutenção da situação favorável) e o gosto para o trabalho. Se é possuidora dos meios para produzir, não precisa degenerar suas forças no trabalho. Trabalhem aqueles que nada têm! Trabalhem e mantenham nossas riquezas. Trabalhem, trabalhem, trabalhem... Pois são vagabundos todos os que não contribuem para a manutenção da ordem