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How to get away with murder: sutis reflexões sobre crime e justiça

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À primeira vista chamou-me a atenção a professora de direito confiante, séria e extremamente inteligente. Uma mulher como poucas nos ambientes acadêmicos (e como poucas protagonistas): uma mulher negra. A personagem Annalise Keating, interpretada por Viola Davis, não é uma mocinha/heroína típica de filmes, séries, novelas e romances. Ela é uma mulher de carne e osso. É contraditória tal como cada um/a de nós é. Excelente na sua profissão, mas com um lado obscuro que vai se revelando ao longo da trama. Essa não é uma característica exclusiva da protagonista. Xs demais personagens seguem essa mesma lógica. São boas/bons e também são más/maus. E a quebra desse maniqueísmo nos coloca diante de nós. Tendemos a nos considerar boas pessoas, mas não abrimos mão de nossos vícios. E guardamos conosco partes de nosso ser que nos envergonham, que buscamos ocultar a todo custo. A quebra do maniqueísmo se revela também nos casos que Analise e sua equipe (que inclui sua assistente, também ad