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Mostrando postagens de agosto, 2016

ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

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Felicidade não consiste em um sorriso, uma euforia ou um momento de alegria. Não se pode expressá-la em uma fotografia, em um gesto, uma palavra ou em qualquer aparência. Felicidade é uma condição espiritual muito complexa e, provavelmente, indemonstrável, inefável, incondensável, inexprimível... Não se pode estar feliz, pois "estar" manifesta o transitório. Só se pode SER FELIZ, pois essa condição demanda uma decisão. Tal decisão consiste em longo caminho cheio de descontinuidades, como em toda caminhada. Nessa estrada há tropeços e acertos, tempestades e bonanças, temor e confiança, choro e sorriso, dor e deleite, sofrer e gozo, recolhimento e convivência... Ora a passos largos, ora a passos tímidos. Mas nunca na ausência deles, pois parar é desistir de viver e não há felicidade sem vida. E não há vida sem dialética. Felicidade é a síntese da dialética da vida!

DESCULPA, CARMEN, MAS VOCÊ É PRESIDENTA!

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Muita gente se incomodou com a exigência de Dilma Rousseff em ser chamada de PRESIDENTA. A torto e a direito vi pessoas utilizarem a situação para expelir seu ódio. "É muito burra"; "não está preparada para o cargo". Eu, particularmente, confesso que achava que presidente era um substantivo comum de dois gêneros, mas em nenhum momento me incomodei com o uso "errado" da palavra, porque acredito que rompendo com as estruturas linguísticas também podemos romper com estruturas psíquicas e socioculturais. Ora, se a língua é fundamental para o exercício do pensamento e da reflexão e se Dilma estava promovendo uma mudança de rumo nessas esferas isso, SOBRETUDO PARA AS MULHERES, deveria ser motivo para apoio. O que acontece é que o caso é mais grave do que parece. O termo PRESIDENTA está presente no "Dicionário Cândido de Figueiredo" desde 1899 e, antes disso, já era utilizado por Machado de Assis em "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de 1