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Mostrando postagens de agosto, 2012

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Imerso em pensamentos outra vez vou... E deles tiro o quanto sou humano! A razão já me sinalizara e os fatos imponentes eram. Ceguei-me por opção! Rumei na trilha que já sabia o fim! Mas não me há arrependimento. Há certo orgulho! Porque arco com as despesas da escolha, porque tive competente percepção. Sorrio por saber errar! Alegro-me por poder prever! Orgulho-me de ações e reações minhas! E me sinto mais eu... Sendo este eu melhor diante do lamentável. E lamentáveis não foram minhas escolhas, nem a consciência do fim. Lamentável é a soberba alheia, é a capa de esperteza que lhe veste. Lamentável é que o abismo lhe adiante e que a tolice lhe ofusque. Lamentável é a perdição travestida em salvação, aderida pateticamente por quem não é transparente a si.

Despe-te!

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Desfaz-te dessas máscaras, a mim és bem transparente! Para além dos teus intuitos enxergo... muito além do que pensas que julgo. O que forjas me assegura, traz certeza ao que penso. Se for forte, vejo fraco. Se valente, vil covarde. Queres grande, e sobressaltas o pequeno que és. Não te escondas em ti mesmo, escancara tuas dores! Vem, exibi-me os rancore, salta em lágrimas o que passou... Não me importa esse jugo, e as feridas que aí estão. Se permites que eu adentre, te amarei conforme sejas, conforme as agruras impostas pelo tempo, tal como as escolhas que não escolheste... mas que são de ti pedaço... E destes cacos que te inteiram, almejo me integrar. Se fragmento ou mosaico? Prefiro não julgar... Mas insisto em insistir: Despe-te diante a mim!

Eu, o coração e o acaso

Coração, coração... Tomas-me assim com esses teus medos, mas de coragem não carecemos! A cada passo, galopas ferozmente. O inesperado nos abala! E não fugimos às consequências! Sobrevêm tempos de conflitos. Prudência e coragem a se engalfinhar... E a quem escolher? ... ora aventureiros... ... Ora covardes... Há seus riscos na aventura e o arrependimento pronto para o assombro. Doces são as imprevisibilidades dos riscos... Tempera o caminhar, sua casualidade, iluminam as esperanças, suas trevas. Ah, acaso! Preparas-nos tu jogos complexos, e a dor, não raro, sobrevém! Mas de ti, não há ódio. Há cicatrizes! E nos sinalizam elas, que ainda podemos ir... Cobre-nos, então, de marcas! Fere mais meu coração! E estarei mais robusto... Mais forte a pisar nas possibilidades de abismo outra vez...

Doce Abandono

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Hoje me ajoelhei ao pé da cama, agarrei-me ao travesseiro e orei. Orei daquele jeito, quando que Deus se torna o mais Íntimo dos íntimos, onde a vontade e a certeza de Sua presença, são tão fortes, tão concretas, que dá a impressão de que Ele está materializado do teu lado, que a cabeça no travesseiro, na verdade, está em Suas Pernas. E assim fui, numa vontade inexplicável de passar a vida inteira com a cabeça sobre essas Maravilhosas Pernas, de continuar recebendo Seu afago, porque estive no lugar mais seguro do mundo, porque estive com o Amigo mais Sincero, porque senti o Amor mais puro. E ainda agora estou a sentir aquele palpitar macio do coração, que te embriaga numa doce necessidade de fechar levemente os olhos e não pensar em mais nada, em somente desfrutar desse sabor de felicidade, desse sabor de conforto, porque agora me parece que não me existem mais os medos, que não me existem mais os problemas, que não me existe motivo para chorar ou para desanimar. Quem dera permanecer